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Vendas no comércio encolhem e setor tem o pior mês de julho desde 2000

Os supermercados sentiram o efeito da crise. 
Brasileiro está indo menos às compras e, quando vai, não enche o carrinho.

O IBGE apresentou novos dados da economia do país, agora sobre as vendas do comércio varejista. As vendas caíram 1% em julho, em relação ao mês anterior. Foi a sexta queda mensal seguida e o pior resultado para um mês de julho desde o ano 2000, quando o IBGE começou a fazer esse tipo de levantamento. Na comparação com julho do ano passado, o comércio varejista vendeu 3,5% menos. No acumulado deste ano, a queda já chega a 2,4%.

A baixa nas vendas foi generalizada. Sete dos oito setores pesquisados registraram queda, entre eles móveis e eletrodomésticos (-1,7%), material para escritório e informática (-1,3%), artigos de farmácia e perfumaria (-1,1%). Até as vendas em supermercados caíram 1%. Isso porque os brasileiros estão comprando menos comida, menos coisas básicas do dia a dia.

Outra pesquisa recente, realizada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), mostra justamente isso, que as famílias brasileiras estão indo menos ao supermercado, comprando menos, mas gastando praticamente o mesmo.

A pesquisa mostra que a frequência com que os brasileiros foram no supermercado no primeiro semestre deste ano diminuiu duas vezes e meia em comparação com o mesmo período do ano passado.

O carrinho de supermercado também está diferente. Os brasileiros compraram 9% menos produtos do que no primeiro semestre do ano passado. Porém, o valor gasto caiu apenas 1%, ou seja, com os produtos mais caros, as pessoas passaram a comprar menos, gastando quase a mesma coisa.

Menos compras nos supermercados significam menos empregos no setor. Em Campinas, o Sindicato dos Comerciários registrou aumento de quase 15% nas demissões de funcionários de supermercados. "Houve um aumento de dispensa daqueles trabalhadores que tem mais de um ano de casa, ou seja, trabalhadores com mais tempo de serviço estão sendo demitidos”, afirma Renato Bertani, do Sindicato dos Comerciários de Campinas.

Fonte: g1.globo.com

 






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