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Mercado passa a prever novo corte de juro no começo de 2020, e vê Selic em 4,25% ao ano

Economistas também elevaram previsão de crescimento do PIB deste ano para 0,92%. De acordo com pesquisa feita pelo BC, projeção de inflação para 2019 permaneceu em 3,29%.

Os economistas do mercado financeiro passaram a prever um novo corte de juros em fevereiro do ano que vem, o que levaria a taxa Selic, atualmente em 5% ao ano, para 4,25% ao ano.

A projeção consta no boletim de mercado conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (4) pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.

Até a quinta-feira da semana passada (31), a previsão dos analistas era de que os juros recuariam dos atuais 5% ao ano para 4,5% ao ano em dezembro, e assim permaneceriam até o fim de 2020.

Na sexta-feira (1º), porém, os economistas dos bancos passaram a projetar outra redução do juro básico no começo de fevereiro, para 4,25% ao ano - mínima histórica, se confirmada.

A nova previsão é de que essa taxa permanecerá neste patamar até setembro do ano que vem, quando avançaria para 4,5% ao ano - nível em que fecharia 2020.

A mudança na previsão do mercado veio após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que baixou o juro básico da economia, na semana passada, de 5,5% para 5% ao ano.

No comunicado da decisão, o Banco Centra avaliou que o estágio atual da economia “recomenda cautela” em relação à redução da Selic, mas reiterou que a decisão sobre um novo corte pode mudar, uma vez que os “próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação”

Produto Interno Bruto

O mercado financeiro também elevou marginalmente, na semana passada, a previsão de crescimento da economia brasileira neste ano.

De acordo com a instituição, a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 subiu de 0,91% para 0,92%. Para o ano que vem, a previsão de crescimento do PIB continuou em 2%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

Para 2019, a previsão do Banco Central é de uma alta de 0,9%, e a do Ministério da Economia é de um crescimento de 0,85%.

Inflação

No caso da inflação, os analistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa para este ano em 3,29%.

A expectativa de inflação do mercado para 2019 segue abaixo da meta central, de 4,25%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2020, o mercado financeiro manteve em 3,60% sua previsão. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%.

Outras estimativas

-Dólar - A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 permaneceu em R$ 4 por dólar. Para o fechamento de 2020, continuou estável em R$ 4 por dólar.

-Balança comercial - Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2019 permaneceu em US$ 47,50 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado seguiu em US$ 43 bilhões.

-Investimento estrangeiro - A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2019, caiu de US$ 80,35 bilhões para US$ 80 bilhões. Para 2020, a estimativa dos analistas permaneceu em US$ 80 bilhões.

Fonte: g1.globo.com






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