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Dólar turismo chega a quase R$ 4,50 nas casas de câmbio

Moeda norte-americana opera em alta nesta segunda.
Veja dicas para quem vai viajar e precisa comprar dólares.

O dólar avança frente ao real nesta segunda-feira(21), aproximando-se dos R$ 4. Às 15h07, o dólar subia 0,99%, a R$ 3,9975 na venda.

Em outubro de 2002, a moeda atingiu seus recordes intradia e de fechamento, de R$ 4 e R$ 3,99, respectivamente, segundo a Reuters.

Essa forte valorização do dólar comercial reflete na cotação nas casas de câmbio, que vendem o dólar turismo, valor que é sempre maior que o divulgado no câmbio comercial.

O G1 pesquisou o preço para o valor do dólar em quatro casas de câmbio na tarde desta sexta.

A cotação chega a R$ 4,47 no cartão pré-pago (já inclusos os 6,38% de IOF) na Confidence Câmbio. Em espécie, a moeda sai por R$ 4,27. Na Cotação, o valor para cada dólar em espécie era de R$ 4,25 e no cartão pré-pago, de R$ 4,46, também já com o IOF incluso. Na Vips Turismo, os valores eram de R$ 4,15 e R$ 4,39, respectivamente. Na Cotação, de R$ 4,25 mais IOF, em espécie, e R$ 4,40, mais IOF, no cartão. Na Get Money, a moeda valia R$ 4,18  (espécie, com IOF) e R$ (4,41).

Veja abaixo perguntas e respostas com dicas para quem está com viagem marcada e precisa comprar dólares:

Por que o dólar de turismo é mais caro?

O dólar de turismo, também usado por consumidores para comprar algo no exterior ou mesmo quando importam produtos de outros países, é mais caro que o dólar comercial – usado pelas empresas e bancos para as outras transações realizadas no mercado de câmbio, como exportação, importação e transferências financeiras.

O preço pago pelo dólar leva em consideração os custos administrativos e financeiros. Segundo o Banco Central, a taxa de câmbio pode variar de acordo com a natureza da operação, da forma de entrega da moeda estrangeira e de outros componentes tais como valor da operação, cliente, prazo de liquidação etc. Como os consumidores compram volumes menores que as empresas e outros bancos, esses custos tendem a ser maiores.

Minha viagem está chegando e ainda não comprei nenhum dólar. Espero baixar?

A dica do professor de finanças Alexandre Cabral é não esperar, e sim fazer um “preço médio” dessa compra.

“A dica nesse momento de crise é ‘parcelar’. Por exemplo: se a pessoa vai viajar em janeiro, até lá temos 5 meses. Vamos supor que nesses 5 meses ela receba 4 salários. Então, divida a possível compra em 4. Se precisa de US$ 10 mil em janeiro, compre US$ 2,5 mil a cada salário recebido.”

Segundo o professor, adiar a compra esperando quedas diárias pode ser arriscado, “porque nada impede que hoje seja a mínima dos próximos dias”.

Devo comprar sempre da mesma corretora ou casa de câmbio?

Não necessariamente. Cabral aponta que, em momentos de “mercado nervoso” como vem acontecendo nos últimos dias, a diferença de preços entre uma corretora e outra costuma ser maior. Então, ele explica que vale a pena fazer uma pesquisa de preço antes de cada compra de moeda.

Qual escolher: dinheiro em espécie ou cartão pré-pago?

A vantagem do cartão pré-pago é que o turista não precisa carregar muito dinheiro vivo. “Ele facilita sua vida”, diz Cabral. Porém, com o IOF, o preço de cada dólar depositado no cartão sobe em relação ao dinheiro em espécie.

Se for para fugir de grandes diferenças de preço, o professor aponta que levar dinheiro vivo pode ser mais vantajoso, especialmente em casos de viagens mais curtas. “Se puder levar espécie, com essa diferença de preço, leve. Se é uma viagem de férias de dez dias, não tem problema nenhum (levar em espécie). Agora, se vai ficar um mês ou dois, é outra história.”

Usar o cartão de crédito em viagens é uma boa opção???

O consumidor que compra em dólar com cartão de crédito fica sujeito à cotação do dólar no dia do pagamento da fatura, e não no momento da compra. O valor da fatura é emitido de acordo com o câmbio no dia do seu fechamento. Se o cliente faz o pagamento em uma data diferente, ainda dentro do prazo de vencimento, está sujeito ao preço do dólar naquele dia.

Por isso, Cabral alerta que “o cartão de crédito é a opção mais perigosa de todas”, e deve ser usado somente se a situação for uma “emergência”. “Você vai viajar em janeiro e pagar com o dólar de fevereiro. É aquela história: você prefere morar com a sogra ou viajar para os EUA agora e comprar com o dólar de outubro?”, brinca o professor.

Ele acrescenta que o controle de gastos também pode ficar mais frágil com o cartão. “A pessoa fica cega, vai comprando algo de US$ 10 aqui, de US$ 20 ali e, quando vai ver está com uma dívida monstruosa.”

Fiz compras com o cartão de crédito em dólar. Parcelo a fatura para criar um “preço médio” do dólar?

Cabral não recomenda que o consumidor faça isso. “Não parcele. Se parcelar, além de ter a emoção do dólar, tem o custo do cartão. A dívida vai ficar absurdamente cara”, alerta.

Fonte: g1.globo.com

 






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