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Crescem vendas nos supermercados por atacado

Inflação trouxe de volta hábito que brasileiro abandonou na década de 1990.
Consumidor das classes média e baixa foram atraídos pelos atacadões.

A inflação trouxe de volta um hábito que o brasileiro abandonou na década de 1990: fazer estoque de alimentos para driblar o aumento de preços. Uma pesquisa mostra que as vendas nos supermercados que vendem por atacado são as que mais crescem no país.

O segmento conhecido como "atacarejo" porque vende os produtos em grandes quantidades e também por unidade, cresceu 9,7%, de acordo com uma pesquisa do setor. Em 2014, 1,4 milhão de famílias passou a comprar em quantidades maiores e estocar os mantimentos em casa.

A conta é fácil de entender: com mais gente endividada e sofrendo o impacto da inflação, o dinheiro fica mais curto para as compras do mês. A pesquisa também demonstra que essa situação tem trazido para os “atacarejos” um público que até então não tinha costume de frequentar esse tipo de mercado.

Os consumidores das classes média e baixa também foram atraídos pelos atacadões. O planejador financeiro Leonardo Gomes, que ajuda as pessoas a organizar a vida financeira, diz os lojistas se adaptaram para trazer clientes com menor renda.

“Um pacote de 10 unidades de um produto, passou para cinco, seis ou sete. Ficou mais acessível no preço final para o consumidor”, explica Leonardo.

Para economizar nos atacadões é preciso conhecer diretinho os hábitos família e depois planejar a compra.

“Conhecer é saber o básico de como é consumido um determinado produto, ou seja, saber se você consome 1 kg de arroz durante uma semana ou 5 kg de açúcar durante um mês. É saber maios ou menos isso para quando for comprar, não comprar em excesso e acabar perdendo dinheiro numa compra mal feita”, orienta Leonardo.

Cliente habitual dos atacados, a Adriana Alves transformou a cozinha e a dependência numa grande despensa.

"Eu já economizei assim no total até R$ 600. É muita diferença. Você gasta em champagne. Gasta o que sobrar", brinca Adriana.

Fonte: g1.globo/jornalhoje

 






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