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5 cuidados para que uma marca não seja odiada nas redes sociais em 2018

Para especialista, alguns gestores perdem a mão ao tentar interagir o tempo todo com o consumidor

A era da internet das coisas nos permite experiências que nem se imaginava há 20 anos atrás. A tecnologia torna as informações acessíveis e possibilita se comunicar com outras pessoas a qualquer hora, de forma cada vez mais instantânea. Mas nem tudo são flores no ambiente online. Com a ideia de unir tudo e todos, as redes sociais trouxeram à tona o perfil do "hater" - aquela pessoa conhecida por não aceitar opiniões divergentes, e que chega a atacar internautas por isso, até mesmo figuras populares ou celebridades.

Nos últimos anos, os "haters" vêm aumentando nas páginas de notícias e redes sociais, proporcionalmente ao crescimento do número de internautas. Porém, para Kim Archetti, especialista em redes sociais e vídeos virais, alguns empreendedores e donos de empresas também acabam criando "haters" quando o assunto é divulgar sua marca e alavancar os negócios nas redes sociais.

"As empresas já estão mais cientes de que as redes sociais são ferramentas indispensáveis para manter o negócio em evidência, mas alguns gestores perdem a mão ao buscar manter a página constantemente atualizada com novos conteúdos e interagir o tempo todo com o consumidor", afirma Archetti. O especialista acredita que alguns negócios, em vez de oferecerem conteúdos relevantes para os clientes e se tornarem protagonistas no mercado, despertam, sem querer, a irritação de seus seguidores nas redes sociais.

De acordo com Archetti, um dos grandes erros cometidos por gestores das empresas é usar seu perfil pessoal para divulgar iniciativas da empresa, ao mesmo tempo em que comentam temas de interesse pessoal - que são assuntos muitas vezes polêmicos, manchando a própria imagem atrelada ao negócio, e criando seus próprios haters sem perceber. "É preciso cuidado na hora de usar um mesmo perfil para trabalhar a imagem pessoal e profissional, uma vez que, entre seus amigos, podem estar possíveis clientes, fornecedores e parceiros. Você pode perder grandes oportunidades ao agir por impulso, comentando tópicos somente de seu interesse", alerta.

Para começar 2018 com o pé direito nas redes, confira cinco cuidados essenciais para deixar a marca em evidência e não fazer com que ela seja odiada:

1. Pense antes de marcar todos os amigos em posts

Quando um vídeo ou um novo post relacionado ao seu negócio entra no ar, é comum querer divulgar ao máximo a novidade compartilhando a postagem com outras pessoas nas redes. Porém, o ideal é marcar somente aqueles que sejam mais próximos de você, e de preferência que saibam do que se trata aquele projeto.

"Nunca marque todos os amigos aleatoriamente, pois nem sempre você tem afinidade ou proximidade com todos. Esse é o primeiro passo para ser odiado nas redes, pois mesmo que o conteúdo seja interessante, nem todas as pessoas irão parar para ler ou assistir, somente se for algo que possa gerar valor na vida dela".

"As pessoas costumam se interessar mais por conteúdos que agreguem valor a elas mesmas do que pelo serviço ou produto em si. Por isso, os empreendedores precisam tomar cuidado quando a intenção é gerar conteúdo de interesse comum, que gerem algum tipo de valor agregado a ele. Caso contrário, ele poderá se tornar um 'hater' e não um protagonista do seu mercado", explica o especialista.

2. Não inclua pessoas em grupos sem permissão

Assim como sair marcando todo mundo em seu conteúdo nas redes sociais, sair adicionando as pessoas em grupos no Facebook e Whatsapp que você criou, sem a permissão delas, também não é uma boa ideia. Ainda que você acredite que aquela pessoa possa se interessar pelo que será falado em um grupo, o melhor caminho é sondar de forma privada se ela tem mesmo interesse em fazer parte dele.

"O melhor a fazer é engajar e convidar as pessoas para fazer parte daquela lista ou do grupo, convidando-as individualmente. Dará um pouco mais de trabalho, mas com certeza será melhor do que criar grupos fakes de spam no Facebook e Whatsapp. Estamos falando das duas redes sociais mais potentes para divulgar e viralizar conteúdos do mundo, que unem e desunem de forma extraordinária".

3. Evite adicionar todos os contatos na lista de transmissão

Da mesma forma, sair adicionando todo mundo na sua lista de transmissão e passar a enviar imagens e mensagens de cunho comercial para vender algo para as pessoas também é muito comum, e fará com que as pessoas passem a te odiar. "Em todos os grupos de amigos, familiares e principalmente de vendas, tem aquela pessoa que você sabe que irá te enviar o mesmo modelo de mensagem. Imagine o que as pessoas irão pensar quando você fizer o mesmo com sua lista de transmissão. Não é porque você supôs que alguém tem interesse no seu conteúdo que você tem a permissão de adicioná-la", comenta o especialista.

Por mais que para convidar alguém para participar do seu canal não precise permissão, é muito chato você fazer isso sem saber se o que você tem para oferecer é de fato interessante. "Sabe aquele velho ditado de que 'menos é mais'? Pode virar frase de cabeceira quando o assunto é marketing viral, é preciso que seja criada uma estratégia para que isso aconteça. As possibilidades são infinitas, mas tudo precisa ser bem planejado e alinhado", recomenda Archetti.

4. Reflita antes de compartilhar temas polêmicos

Comentar notícias relevantes da atualidade pode ser positivo para a imagem da marca, mas compartilhar tragédias, assuntos negativos ou opiniões sobre temas polêmicos - como política e futebol - é o melhor caminho para ser odiado na internet. "Esse não é a melhor estratégia para geração de conteúdo nas redes, deve-se focar em assuntos que possam gerar uma reflexão ou transformação, mas não é recomendado dar destaque a um temas 'espinhosos' para gerar discussão. Para ser protagonista em seu mercado e nas redes sociais, a marca se voltar para o apoio ao que interessa e auxilia a comunidade e a sociedade, que atua junta e unida", diz.

5. Deixe a grosseira de lado ao responder comentários

Não faça com os outros - não importa quem - aquilo que você não quer que seja feito com você. Criticar posts alheios - de comunidades, outras empresas ou pessoas - ou rebater críticas em seus posts de forma grosseira é altamente prejudicial. "Esse tipo de postura não agrega valor à marca e pode inclusive, além de denegrir a imagem, criar uma crise de imagem nas redes sociais", alerta Archetti.

Vale lembrar que o mundo é pequeno dentro das redes sociais, e que elas incluem os mais variados perfis de consumidores e pessoas. Mais de 2,46 bilhões usam as redes sociais no mundo todo, por isso, é preciso ter cuidado redobrado com tudo que é compartilhado e em como é compartilhado. "Não poste sobre um determinado assunto sem ter certeza do que está comentando, e nunca crie situações de ódio. É muito melhor buscar construir uma base de seguidores que sejam engajados e fiéis à marca do que criar polêmica para chamar a atenção mas, ao mesmo tempo, conquistar inimizades e muitas vezes manchar sua imagem. É importante buscar criar conteúdos que viralizarem, mas da forma correta, e sempre com respeito".

Fonte: www.administradores.com.br

 

 






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