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12 DE OUTUBRO DIA DAS CRIANÇAS-Setor de brinquedos traz os lançamentos para 2016

Setor de brinquedos traz os lançamentos para 2016, os fabricantes apostam na tecnologia e na tradição.

O G1 conferiu algumas novidades das empresas em feira do setor.

O setor de brinquedos apresenta nesta semana para o varejo 1,5 mil lançamentos de 150 empresas, entre nacionais e importadoras, para atender principalmente as vendas do Dia das Crianças e Natal. O G1 esteve na Feira Brasileira de Brinquedos, promovida pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) no Expo Center Norte, em São Paulo, apenas para os profissionais do setor.

Como nos anos anteriores, os fabricantes apostam na tecnologia e na tradição, para atender a todos os públicos, incluindo adultos colecionadores. Com um leque de opções diversificado, a indústria do brinquedo mira não somente a diversão, mas também o estímulo intelectual e a criatividade, a interatividade e o desenvolvimento afetivo.  

“Nove mil ideias foram testadas e foram aprovadas 1,5 mil. O setor tem 3 mil designers trabalhando todos os dias”, diz o presidente da Abrinq, Synésio Batista da Costa.

Segundo ele, o faturamento do setor, incluindo o varejo, em 2015 é estimado em R$ 9,5 bilhões e representa alta de 15,6% em relação a 2014. A expectativa para 2016 é de crescimento de 15%.

A indústria nacional de brinquedos está sendo favorecida pela alta do dólar desde o ano passado, de acordo com a Abrinq. A variação da moeda americana influenciou na retomada de 10% da fabricação nacional ante os importados, com saldo final de 55% de participação nos negócios. "Só dos chineses, que são nossos maiores concorrentes em solo nacional, tiramos 5%", afirma Costa. A importação caiu 4% em 2015. A previsão de Costa é que neste ano a queda seja de 20%. "Em janeiro, com o dólar batendo os R$ 4, os grandes players não foram às compras”, diz.

O presidente da Abrinq diz que a previsão é que até 2021 a proporção no mercado seja de 70% com a fabricação nacional e 30% de importados. O setor de brinquedos tem 378 fábricas no país, que empregam 31,2 mil pessoas.

Mas a alta do dólar também ajudou na alta do preço dos brinquedos em 2015, já que uma grande parcela da indústria ainda é baseada nas importações. Apesar de os aumentos estarem abaixo da inflação oficial de mais de 10% no país, o ano de 2015 foi atípico, segundo Costa, com a alta expressiva de preços nos brinquedos em novembro (2,05%) e dezembro (3,67%). Segundo ele, os motivos foram aumento na mão de obra, nos tributos e da matéria-prima.

De acordo com Costa, nos últimos cinco anos houve um aumento do tíquete médio e da compra de brinquedos per capita, que passou de 5 a 6 brinquedos para 7 a 8 por criança. "E são 13 mil novos nascimentos por dia", diz. O tíquete médio registrou predomínio das faixas de R$ 31 a R$ R$ 50 e de R$ 51 a R$ 100, que juntas representaram mais de 41% das compras. Segundo ele, o melhor cliente é o público de 0 a 3 anos, a chamada primeira idade. “Dá 40% dos negócios”, diz.

Novidades

Neste ano, as fabricantes investiram pesado em brinquedos que levam a experiência da tecnologia desde cedo para as crianças. Muitos deles podem ser jogados tanto offline como online – nesse caso, é preciso baixar aplicativos que trazem o brinquedo para uma espécie de realidade aumentada, onde personagens ganham movimento e até vida própria.

Os conhecidos personagens de desenhos animados e filmes de animação também predominam, repaginados com mais tecnologia e novas funções.

Há ainda bonecas e bichos de pelúcia que comem, falam mais de um idioma e repetem o que a criança fala, veículos que fazem a criança se sentir motorista desde cedo, e o retorno de jogos que fizeram a cabeça de gerações anteriores para conquistar os filhos de quem os jogou na infância.

A indústria investiu ainda no estímulo da criança a pensar a própria brincadeira, criando experiências a partir do brinquedo, como cozinhar, costurar, fazer sorvete ou pulseiras de miçanga, por exemplo.

O brinquedo mais caro em exibição na feira é o veículo Silverado para duas crianças com peso total de 70kg. O preço sugerido da fabricante Biemme é R$ 3.955 – R$ 500 a mais em relação ao ano passado -, mas nas lojas pode passar de R$ 5 mil. No veículo só há acelerador, não há freio, mas atinge apenas 4 km/h, e é indicado para crianças entre 3 e 6 anos. O carro ainda tem rádio, MP3 e acende os faróis, além de um câmbio que vai para frente e para trás.

As bonecas e os bonecos são os líderes de vendas - representam 40% dos negócios. Costa afirma que a tecnologia veio para ficar, mas os brinquedos tradicionais têm grande peso na preferência dos pequenos. “O celular não compete com os brinquedos. Brincar é tocar, jogar, cair, cansar. O celular cansa a criança e a coloca no nosso colo”, diz.

Fonte: g1.globo.com



 

 

 

 






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