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Nova etapa do Empreender deflagra trabalho dos núcleos setoriais em vários estados

Um dos mais bem-sucedidos programas de estímulo à competitividade e à sobrevivência das MPEs, o Empreender de 2016 foi lançado oficialmente em maio, em uma série de associações comerciais de todo o país. Desenvolvido pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), em parceria com o Sebrae e federações comerciais que fazem parte da rede ligada à entidade, o programa incentiva a busca de novos mercados e tecnologias e a formação de lideranças empresariais.

Carlos Alberto Rezende, coordenador nacional do Empreender, afirma que os empresários têm a oportunidade de desenvolver seus negócios por meio de uma metodologia reconhecida, nacional e internacionalmente, como a melhor ferramenta voltada para o crescimento das empresas. “Hoje, as principais entidades de fomento às MPEs estão utilizando a metodologia do Empreender. Ou seja, fora de núcleo setorial, eles não encontrarão algo melhor do que está sendo oferecido. Acho que isso é mais que suficiente para alimentar as expectativas desses empreendedores”, diz.

Como exemplo, Rezende lembra de um projeto de empresários da indústria moveleira de Caxias do Sul (RS), cuja meta era aumentar em 5% a mão de obra ocupada. “Eles conseguiram aumentar em cerca de 2%, só que em uma cidade onde 30 mil pessoas perderam o emprego nos últimos meses, e isso serve para comemorar”, ressalta. Presente em todos os estados brasileiros, o Empreender, todo ano, conquista novos adeptos e auxilia empresários de diversos setores a manterem seus negócios de portas abertas, mesmo diante de situações adversas, que variam de acordo com as necessidades e realidades de cada região brasileira.

Um dos núcleos com trabalhos iniciados neste ano no Paraná é o Aeroshopping, de Londrina, no norte do estado. Formado por empresas instaladas dentro do aeroporto da cidade, o grupo tem como principal objetivo trazer a população para utilizar o espaço como uma espécie de shopping center e deixar de lado a ideia de que apenas passageiros podem utilizar os serviços do local, que conta, inclusive, com salas de cinema. “Após algumas reformulações da malha aérea, houve uma grande queda na quantidade de voos que partem ou chegam à cidade, o que, consequentemente, reduziu o número de transeuntes drasticamente”, conta Valéria Furlan Sitta, consultora do Empreender da Associação Comercial e Industrial de Londrina. O grupo é formado por 13 lojistas e realizou sua primeira reunião no início de abril. Um dos principais objetivos destes empresários é desconstruir na população a ideia de que só porque estão localizadas dentro do terminal aéreo, tudo é caro, além de gerar competitividade e lucratividade com recursos que já possuem. Muitos deles têm duas lojas na cidade e afirmam praticar o mesmo preço nos dois pontos.

A primeira ação na busca por este propósito foi realizar uma campanha usando como base o Dia das Mães e tendo como público-alvo só aquelas pessoas que trabalham no terminal. Os funcionários precisavam somente ir até as lojas participantes, sem precisar consumir, e já ganhavam um cupom. Cada loja cedeu um presente para o sorteio, realizado no saguão do aeroporto. “Apenas com esta ação, começamos a atrair o nosso público e criamos um cadastro de contatos. É preciso buscar dentro de casa o que queremos fora”, reflete Valéria. “As próprias pessoas que estão ali dentro têm a visão de que tudo é mais caro no aeroporto. Então, queremos criar empatia primeiro com este público, mostrando que temos produtos de qualidade e com preços competitivos”, projeta Rosemara de Oliveira Santos, dona da Fedhora Bijoux, que, além de vender semijoias no aeroporto, também possui outra loja no centro da cidade. PARQUE INDUSTRIAL Ainda no Paraná, um grupo de empresas situadas no Parque Industrial da cidade de Dois Vizinhos, no sudoeste do estado, se uniu com o intuito de angariar parcerias para o crescimento de suas empresas, a grande maioria delas, indústrias de pequeno e médio porte, além de alguns prestadores de serviços. O grupo se reuniu pela primeira vez em janeiro deste ano e já está sendo envolvido em diversas ações em prol do melhoramento do ambiente no qual estão instalados e também de suas empresas e colaboradores.

Um exemplo prático disso é uma reunião que o grupo realizou com o prefeito da cidade no começo de maio. “A reunião buscou conhecer e entender tudo o que está contemplado nos projetos de infraestrutura viária, que permitem acesso ao Parque Industrial e que estão sendo desenvolvidos. O trânsito é bastante intenso no local, principalmente de caminhões que transportam insumos, materiais e os produtos fabricados no parque, e repensar esse acesso é de fundamental importância”, conta a consultora do grupo, Daniela Fátima Tremea.

De acordo com o grupo, durante a conversa com Raul Camilo Isotton, prefeito da cidade, ele manifestou apoio e confirmou a necessidade da construção de um acesso mais seguro e prático ao Parque Industrial. Isto virou notícia na região, pois os empresários estão conseguindo ter voz onde antes, isoladamente, não teriam. Em seu planejamento, o grupo traçou 12 ações que entenderam ser prioritárias para beneficiar não apenas as empresas nucleadas, mas também a comunidade circunvizinha.

Dentre as ações, pode-se destacar a criação de áreas verdes, de projetos de coleta de lixo, a construção do trevo de acesso ao Parque, pavimentação asfáltica, instalação de uma portaria de identificação, providenciar a entrega dos correios, entre outras. “Cada uma das ações planejadas possui um responsável, então várias delas já estão sendo desenvolvidas”, conta Daniela. Segundo ela, a conversa com a Prefeitura para a construção do trevo de acesso é a principal delas. Jeferson Zincar é proprietário da empresa Zincar Carrinhos Para Supermercado e decidiu participar do grupo após uma conversa com outro nucleado, que também tinha como objetivo criar uma associação para defender os interesses das empresas localizadas no Parque. “Conheci o programa Empreender na Associação Comercial e Empresarial de Dois Vizinhos e já sabia dos benefícios que o programa trazia para as empresas.

Então, sugeri a criação de um núcleo multissetorial”, esclarece. Além dos objetivos mencionados pela consultora do grupo, Zincar também cita a construção de calçadas e a realização de cursos de aprimoramento gerencial, de liderança e de segurança. “O nosso desejo maior é que, juntos, tenhamos força para lutar por melhorias no dia a dia de todos que utilizam o Parque”, diz. EVENTOS Em Pelotas, no Rio Grande do Sul, um grupo de empresários de diversas vertentes do ramo de eventos se uniu para buscar a valorização de seus profissionais no mercado da cidade.

O grupo já existia antes do Empreender, mas a falta de didática, de coordenação e de ferramentas de condução de trabalho fez com que buscassem a metodologia do Empreender para empoderar o grupo. Composto por 47 empresas, o grupo começou seus trabalhos no Empreender em fevereiro, e seus principais objetivos são, além de fortalecer o segmento, aumentar o faturamento, qualificar gestores e colaboradores, promover feiras e workshops do setor e divulgar o trabalho das empresas envolvidas.

Para Maria Tereza Vianna Soares, empresária e presidente do núcleo, o Empreender deve auxiliar o grupo a se unir e criar um site e fazer utilização de mídias digitais, através de uma agência de marketing, visando a uma maior divulgação, participação em feiras, eventos, seminários, cursos e workshops para todos os empresários participantes. “Queremos ter maior visibilidade e qualifi cação no nosso segmento”, diz.

Fonte: CACB






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